11 de out. de 2009

A Prender

Difícil a tarefa de separar o joio do trigo quando o assunto é aprendizagem. Geralmente aprendemos as lições da vida de modo subjetivo sem tanta matemática como nos enunciados dos longínquos anos primários, colegial etc. Eis que dessa lição subjetiva que venho falar.

Achei no meu baú (já eletrônico) de cartas, escritos, uma que me chamou a atenção e me tirou por um instante o folêgo. Uma carta que não foi. Escritos cheios de sentimentos, um desabafo claro e sincero. Ficou aqui. Fiquei me questionando sobre a tamanha 'burrice', a contradição que tinha me acometido. Ora, logo eu que sempre gostei das coisas claras e tenho pavor de relações mal resolvidas.

Achei na época que falar seria o melhor. Me enganei. Vejo AGORA que algumas vezes isso pode ser pior. Desgasta, cansa, sofre(m). Ou seja, a lição veio depois de tanto tempo: o silêncio as vezes é o melhor. Ele é ouvido sim.

*Sem regras. Falar continua sendo bom. Falar em demasia que é prejudicial a saúde. Ass. A falastrona que tenta se lembrar disso todos os dias.

Que assim seja das próximas vezes. Que o coração e o silêncio (claro) dele seja mais vibrante que a voz.

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