9 de jul. de 2009

Alma lavada (de novo!)


Alta dose de alma lavada. Alma essa que muitas vezes esquece o valor do tempo. Das coisas. Que só o tempo mostra a sabedoria das minucias da vida. Basta a gente querer entender isso ou não. Basta a leveza de cada um e a disposição de enxergar o que fica ali, latejando como um músculo do peito "jogado" na sua frente, fresco e pulsante. E para continuar a viver/bater, é preciso tempo.

6 de jul. de 2009

É disso que também sou feita

“Para onde vai o meu amor quando o amor acaba?". Com essa frase do Chico, começava um texto que li esses dias. A reportagem tratava de literatura, em que a discussão era acerca do encontro entre dois ex namorados artistas que se encontraram há num evento literário. Cada um com seu trabalho novo que tinha como base o término deles. Ok. O fim está pra todo mundo. A razão de cada um, também é comum a todo ser mortal, ainda que seja relativo.

Já até falei aqui sobre esses fins e esse amor que fica. Não serei repetitiva sobre meu entendimento do amor, que não acaba, e sim, anda, molda-se, vive, perdura. Mas será mesmo que isso é pra todo mundo, ou eu sou essa estranha (que confirmo isso a cada manhã quando penso e me olho no espelho?). Estou aqui num conflito que me emperra e me paralisa diante de um antigo amor que já foi cheio de paixão e agora é só amor. Mas é amor pra mim. Seria para o outro? E quando não é para outro, deve ser divulgado para o mesmo?

Acredito que amor e esses sentimentos nossos de cada dia se mostra de outras formas que não a verbal. Mesmo acreditando nisso, ele agora não sobressalta as linhas do tempo e nem ao coração aflito. Queria agora, arranca-lo do peito, passar borracha na lembrança e seguir como página em branco. No entanto, eu, não levanto bandeira para os esquecimentos. Me apavora pensar que os outros esqueçam e que consigam seguir como se nada nunca tivesse os arrebatado e deixado uma história que foi vivida e sabida. Mas agora, tudo me apavora: a impossibilidade de um novo amor, a vida sem o outro amor, o rompimento dos laços a desesperança da vida a dois.

Imagino que daqui algum tempo, lerei isso e acharei graça “ó ingênua Maria, como pensara isso, olha nós aqui de novo amando e sendo amada e aprendendo tudo que já foi experienciado e deliciado!”.

Mas agora, isso sou eu! Um medo e uma quietude.

5 de jul. de 2009

PARA SER BOM TEM QUE SER LEVE

InCansavelmente repetirei.